Noventa e nove ovelhas há, seguras no curral
Mas uma longe se afastou do aprisco pastoral
A errar nos montes de terror, distante do fiel Pastor
Distante do fiel Pastor
Com tantas outras, bom Pastor, não Te contestarás?
A errante é Minha, replicou, pertence-Me a fugaz
Vou ao deserto procurar a ovelha que ouço em dor balar
A ovelha que ouço em dor balar
Nenhum remido imaginou quão negra escuridão
Quão fundas águas que passou, trazendo a salvação
E quando foi pra socorrer, a errante estava a perecer
A errante estava a perecer
Por toda a estrada donde vens, que sangue enxergo ali?
Busquei a ovelha com dolor, o sangue Meu verti
Ferida vejo a tua mão
A angústia encheu-Me o coração
A angústia encheu-Me o coração
Vêm de montanha aclamações! É a voz do bom Pastor!
Ressoa em notas triunfais o salmo vencedor!
E os anjos cantam lá nos Céus: A errante já voltou a Deus
A errante já voltou a Deus!